Atualmente, as entidades religiosas vêm ocupando uma importante lacuna criada na sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão será a patologia que mais afastará profissionais dos seus postos de trabalho. Como é sabido, tal cenário não se limita ou subscreve ao contexto do trabalho, as crescentes perdas de referências positivas na sociedade, a desigualdade, a corrupção que assola o país, a descrença em um futuro político promissor e os alarmantes índices de desemprego, sufocam e restringem os horizontes dos pais de família.
A família por si só, como primeira unidade formadora do sujeito, deixou de cumprir seu papel. Com a falência do núcleo familiar, não sob o ponto de vista estrutural, mas sob a ótica da preservação de valores humanos, vem contingenciando respostas sociais que cada vez mais se tornam base de conflitos. É nesse emaranhado social que as entidades sociais acabam por responder a uma condição de atendimento à população, indo muitas vezes, além do atendimento ao fiel.
Tal condição justifica que se possa ofertar a este público um conjunto de conhecimentos que embasem e facilitem suas práticas, tornando-as mais efetivas no trato com pessoas e famílias.
